sábado, 28 de maio de 2011

Diretamente proporcional

Educação, do verbo educar. Palavra bonita, significado importante, mas esquecido. Em tempos que dizer "bom dia" ao tio da padaria é o mesmo que "te amo" ao cobrador de ônibus, seria, no mínimo, equívoco exigir que outras palavras sejam utilizadas de maneira correta.
A maioria dos jovens de hoje não sabe o que quer. Aliás, acha que sabe. Estudar já não é mais prioridade, a ilusão de que sombra e água fresca se conquistam facilmente, cresce cada vez mais e, não há ninguém, além de nossos pais, que nos incentive ao crescimento do ensino.

São inúmeros os motivos pelos quais as próximas gerações distanciam-se do giz de cera em sala de aula. O governo do estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, teve seu pior desempenho na área da educação nos últimos quatro anos. Os professores são completamente deixados de lado. Assim, nos resta a dúvida, como não abandonaríamos algo que nos foi praticamente induzido a abandonar? Mesmo porque, é tão mais fácil governar àqueles que não sabem, ignorância alheia é música para determinados cartões de crédito.
O salário de um professor, no Brasil, é dez vezes menor se comparado ao de um jogador de futebol. Sendo razoável, o professor é absurdamente injustiçado. Receber uma merrreca ao fim do mês por educar e melhorar a vida de tantos outros, é digno de indignação.

A grande e mais intrigante pergunta não é o porque de tamanha rejeição por parte dos jovens para com o magistério mas, sim, o porque de tamanho descaso por parte do Estado para com os professores. Afinal, a primeira, é diretamente proporcional à segunda.

Um comentário:

  1. Não pensei que tu foste tão inteligente, guria! Me surpreendeste, está de parabéns!

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